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01/Mar/2023

Combustíveis: alta de imposto será compensada

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que a reoneração dos combustíveis pode ser compensada com uma redução no preço da gasolina e do álcool pela Petrobras. A política de preços da estatal será respeitada uma vez que o custo dos produtos no País está acima dos praticados no mercado internacional. Na prática, a estatal reduziria o preço dos combustíveis, o que mitigaria o aumento dos impostos. Significa que a atual política de preços da Petrobras tem um colchão que permite aumentar ou diminuir imposto dos combustíveis e esse colchão pode ser utilizado. Haddad reforçou que a política de preços da Petrobras será respeitada.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) defendeu que a melhor saída de momento para acomodar a volta de impostos federais sobre combustíveis é a Petrobras reduzir os preços praticados em suas refinarias. O movimento teria respaldo técnico dentro da regra do preço de paridade de importação (PPI), ao qual estão alinhados os preços da Petrobras desde 2016. Desde semana passada, sobretudo desde sexta-feira (24/02), o PPI está mais favorável, abrindo espaço para a Petrobras reduzir os preços da gasolina e do diesel. Ou seja, o produto nacional está mais caro do que no exterior, e a redução de preço da Petrobras para convergir com o PPI poderia compensar uma reoneração. Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), a volta dos impostos representaria acréscimo de R$ 0,69 por litro no preço do litro de gasolina, que nas últimas semanas variou entre R$ 5,00 e R$ 5,12 por litro na média do País, e de R$ 0,24 no preço do litro de etanol.

O rebaixamento ou zeragem de tributos leva a preços finais menores, o que estimula vendas e, portanto, aumenta as receitas dos postos. Com baixa de tributos, observa-se um consolidado de vendas maior e envolve menor capital de giro nas operações. Além disso, o mercado fica mais justo, porque os fraudadores, os que sonegam, ficam menos competitivos. A entidade não constatou perturbação nos preços da rede de 40 mil postos que representa, em função da expectativa de reoneração do combustível. Não haveria, tampouco, movimento de corrida aos postos por parte de consumidores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.