28/Fev/2023

O mais recente Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apontou que, no fechamento de fevereiro, o preço da gasolina e do etanol se manteve em alta, e deve continuar crescendo a partir de março, quando os impostos federais sobre os combustíveis voltarão a ser cobrados. A gasolina fechou o período com o preço médio nacional de R$ 5,40 por litro, com 1,42% de aumento quando comparado a janeiro. A média mais cara do País para o combustível foi registrada em Roraima, a R$ 6,10 por litro, e a mais barata, na Paraíba, a R$ 5,02 por litro. O etanol foi comercializado a R$ 4,44 por litro na média nacional, com acréscimo de 1,16%, em relação ao fechamento do mês anterior. A média mais cara para o combustível foi registrada nos postos do Pará, a R$ 5,18 por litro, e a mais barata em Mato Grosso, a R$ 3,73 por litro, um dos únicos Estados a apresentar o etanol com uma margem de economia mais vantajosa para o abastecimento. A diferença de preço entre o preço médio mais barato e o mais caro para a gasolina chega a 21%, e para o etanol a 39%.

O cenário é de alta para ambos e vale destacar que a volta da cobrança dos impostos federais sobre os dois combustíveis, a partir de março, pode refletir em mais aumento no preço médio comercializado nas bombas nos próximos meses. Nenhuma região registrou baixa no preço da gasolina e apenas as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul apresentaram redução no preço do etanol, de 2,09%, 1,71% e 1,15%, respectivamente. Assim como no início de fevereiro, a Região Norte permanece na liderança dos preços mais altos para os dois combustíveis e com os maiores acréscimos em relação a janeiro. A gasolina nesta região foi comercializada a R$ 5,67 por litro, com alta de 2,88%; e o etanol fechou a R$ 4,76 por litro, com aumento de 5,26%. Já como reflexo das reduções, a Região Sul fechou o período com o menor preço médio do País para a gasolina (R$ 5,19 por litro) e o Centro-Oeste para o etanol (R$ 3,96 por litro). O acréscimo mais expressivo da gasolina no País ocorreu no Amazonas, onde foi comercializada a R$ 5,63 por litro e aumentou 11,13%. Como reflexo, o etanol continua sendo a opção mais econômica para Amazonas.

O Distrito Federal registrou o maior recuo para o combustível, de 2,44%, que passou de R$ 5,20 por litro para R$ 5,07 por litro. Já o etanol com aumento mais expressivo (3,68%) foi registrado no Sergipe, onde o combustível passou de R$ 4,27 por litro para R$ 4,43 por lito. Diferentemente do início de fevereiro, a maior redução para o litro do etanol no fechamento de fevereiro foi identificada nos postos do Rio de Janeiro, de 3,78%, que fechou a R$ 4,41 por litro. Com exceção do Amazonas e do Mato Grosso, os demais Estados e o Distrito Federal tiveram a gasolina como combustível mais vantajoso para abastecimento. Ainda assim, por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é considerado ecologicamente mais viável, capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log. Segundo a empresa, são 1 milhão de veículos administrados pela marca, com uma média de oito transações por segundo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.