27/Fev/2023

Segundo cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a Petrobras poderia reduzir o preço do litro da gasolina em R$ 0,20 por litro e o diesel em R$ 0,28 por litro para atingir a paridade com o mercado internacional. Os preços desses combustíveis nas refinarias da empresa estão respectivamente 6% e 8% acima do praticado no mercado internacional. Nesse cenário, as importações estão favoráveis para a gasolina e o diesel nos seis principais polos do País (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu).

O último reajuste da Petrobras na gasolina ocorreu em 25 de janeiro, um aumento médio de 7,5%, e no diesel em 8 de agosto, uma queda de 8,9%. A única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, reduziu o preço do diesel na última quarta-feira (22/02), em R$ 0,17 por litro e da gasolina em R$ 0,29 por litro. Mesmo assim, a defasagem desses combustíveis era positiva em 3% e 9%, respectivamente no fechamento de ontem, 23, comparado ao preço do Golfo do México. Na sexta-feira (24/03), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os preços da Petrobras estiveram na pauta do encontro, devido à proximidade do fim da isenção tributária da gasolina no dia 1º de março. Com a volta dos impostos federais (PIS/Cofins e Cide), o preço da gasolina ficará ainda mais alto no bolso do consumidor, o que impacta a inflação, um dos principais problemas enfrentados atualmente pelo governo. Sem a prorrogação da isenção dos impostos, a gasolina deverá aumentar em R$ 0,68 por litro nos postos de abastecimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.