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25/Jan/2023

Combustíveis: Petrobras anuncia reajuste na gasolina

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do País registra queda de 1,2% nos últimos sete dias, para R$ 4,98 por litro. Na semana anterior, esse preço era de R$ 5,04 por litro. Com isso, o preço da gasolina volta a ficar abaixo de R$ 5,00 por litro pela primeira vez neste início do ano. A última vez que isso aconteceu foi na última semana de 2021, quando o preço médio do combustível ficou em R$ 4,96 por litro.

É a segunda semana de queda consecutiva no preço da gasolina, que retoma o movimento de baixa verificado entre o fim de novembro e o fim de dezembro, então alimentado por uma redução no preço de refinaria da Petrobras em 9 de dezembro (-6,1%). Desta vez, a queda nos preços está atrelada ao recuo no preço do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina comum comercializada no Brasil. Na média das usinas de São Paulo, o preço do insumo experimentou queda acumulada de 9,3% nas últimas três semanas, até 20 de janeiro. Houve queda no preço da gasolina em todas as cinco regiões do País, sendo a maior delas na Região Sul, de -1,77%.

A segunda maior queda aconteceu na Região Centro-Oeste (-1,63%), seguido da Região Sudeste (-1,01%), Região Nordeste (-0,97%) e Região Norte (-0,80%). De toda forma, a Petrobras anunciou nesta terça-feira (24/01) que vai elevar em 7,5% o preço da gasolina para as distribuidoras nas suas refinarias a partir desta quarta-feira (25/01). O preço do combustível passará de R$ 3,08 por litro para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro. A defasagem dos preços da gasolina em relação ao mercado internacional atingiu 15% na segunda-feira (23/01), seguindo a volatilidade do preço do petróleo. O diesel, por sua vez, não tem sido tão pressionado devido ao temor de uma recessão global e incertezas em relação à recuperação chinesa. A Petrobras estava há 50 dias sem alterar o preço da gasolina.

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) considerou o aumento do preço da gasolina insuficiente para que se abra uma janela de importação do combustível. O preço no Golfo do México, usado como referência para medir a paridade de importação (PPI), política praticada pela estatal desde 2016, estava, antes do aumento, cerca de R$ 0,55 por litro em média acima do preço comercializado no mercado brasileiro. Ainda ficou um espaço para novo aumento, o setor esperava um reajuste maior. Desde que a Petrobras anunciou o último reajuste, há 50 dias, a gasolina já subiu R$ 0,61 por litro no Golfo do México.

O último reajuste da Petrobras para a gasolina foi uma queda de 6,11%, em 7 de dezembro do ano passado. Já são 13 dias de janela fechada para importação. No caso do diesel, que não foi reajustado pela estatal, a defasagem em relação ao mercado internacional está em 9%, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,45 por litro para atingir a paridade. A Petrobras afirmou que esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.