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24/Jan/2023

Combustíveis: maior defasagem no preço da gasolina

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem do preço da gasolina atingiu 14% nos polos atendidos pela Petrobras - portos de Itaqui (RS), Suape (PE), Paulínia (SP), Itacoatiara (AM) e Araucária (PR), e 3% na Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen. Já o preço do diesel no mercado interno está 7% mais baixo do que o mercado internacional nas refinarias estatais, enquanto na unidade privatizada na Bahia essa defasagem é de 9%.

A alta dos combustíveis no mercado internacional segue a volatilidade dos preços do petróleo, que chegaram a se aproximar dos US$ 75,00 por barril em dezembro do ano passado, mas voltaram a subir nos últimos dias sustentados pela expectativa de que a reabertura da China impulsione a demanda pela commodity. Nesta segunda-feira (23/01), os contratos do petróleo tipo Brent para março giravam em torno dos US$ 88,00 por barril. Para atingir a paridade com o mercado externo, a Petrobras poderia elevar o preço da gasolina em R$ 0,49 por litro, e o diesel, R$ 0,36 por litro, segundo a Abicom, que considera a janela fechada para importações dos dois combustíveis há mais de uma semana.

O último reajuste da gasolina e do diesel pela Petrobras foi para baixo e realizado há 51 dias (07/12/2022), enquanto a Acelen, única refinaria privada de grande porte no País, faz reajustes semanais. A estatal alega que importadores de menor porte possuem parâmetros diferentes da companhia para medir a paridade de importação e que seus preços se mantêm alinhados com o mercado internacional. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.