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20/Jan/2023

RenovaBio: incentivos fiscais favoreceriam o setor

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) considera importante que os biocombustíveis tenham mais reconhecimento no âmbito da transição energética e defende que o setor receba diferenciais tributários. Em relatório com perspectivas para o setor energético em 2023, o centro também reforçou a importância do programa brasileiro de descarbonização. O governo eleito também deve estar atento às metas do RenovaBio para que a indústria nacional de biocombustíveis não perca os grandes avanços obtidos nos últimos anos.

O mercado de biocombustíveis teve um de seus piores resultados em 2022, na contramão dos combustíveis fósseis. A guerra na Ucrânia influenciou os níveis de produção de biodiesel no Brasil, além da quebra da safra de soja. O volume de produção de biodiesel ficou mais de 8% abaixo em relação ao mesmo período do ano de 2021, com a decisão de manter o nível da mistura de biodiesel ao diesel em 10% ao longo do ano de 2022 e não 14%, como estava previsto pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Para 2022/2023, entretanto, a soja deve bater recordes, estimada em 153,5 milhões de toneladas, 22,2% acima do verificado na safra anterior, o que traz uma perspectiva positiva e gera um estímulo ao aumento da mistura. Em situação similar ao biodiesel, o etanol sofreu com a alta dos preços internacionais do açúcar e a perda de competitividade em relação à gasolina em 2022, após o corte de impostos sobre o combustível. Logo, a alta nos preços internacionais de açúcar, a quebra de safra observado no Brasil ao longo de 2021 e o corte de impostos sobre os combustíveis fósseis derrubaram os volumes de vendas de biocombustíveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.