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20/Jan/2023

Petrobras: preço da gasolina apresenta defasagem

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do petróleo continua sendo pressionado por uma oferta global apertada, impactando principalmente a gasolina, uma vez que a demanda pelo diesel tem sido menor do que o esperado. A demanda na China ainda não reagiu e o inverno no Hemisfério Norte não foi tão forte quanto previsto. A defasagem média da gasolina no Brasil já atinge 9% nos polos atendidos pela Petrobras e de 7% incluída a Refinaria de Mataripe, na Bahia. A Petrobras alega que isso se deve a diferentes metodologias adotadas pela estatal e pelos demais agentes e especialistas.

A estatal está há 43 dias com os preços dos dois combustíveis sem reajuste, enquanto a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, faz ajustes semanais. A gasolina em Mataripe está apenas 2% abaixo do preço internacional e o diesel 1% acima. A Petrobras está com os preços do diesel em paridade e a gasolina com preços 9% abaixo do praticado no Golfo do México. Para manter a paridade, a gasolina poderia ter uma alta de R$ 0,30 por litro nas refinarias da estatal. Já são sete dias com as janelas fechadas para importação de gasolina. Temores de recessão e incertezas em relação à China têm mantido o preço do petróleo volátil, mas acima dos US$ 80,00 por barril.

Apesar da mudança de governo no Brasil, a política de paridade de importação (PPI) da Petrobras continua vigente, mas que pode mudar após a nova gestão da companhia assumir, o que deve ocorrer nas próximas semanas. O indicado para a presidência da companhia, senador Jean Paul Prates (PT-RN), já descartou intervir nos preços, mas informou que vai criar uma política de preços também atrelada ao mercado internacional, mas que passará por preços regionais e negociações com os clientes da estatal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.