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17/Jan/2023

Açúcar: paridade de exportação indiana guia futuros

Segundo o Itaú BBA, a paridade de exportação de açúcar da Índia, ao redor de 17,50 centavos de dólar por libra-peso e 18,50 centavos de dólar por libra-peso, continuará fornecendo suporte para as cotações de açúcar demerara na Bolsa de Nova York em janeiro. Mesmo com o balanço global de oferta e demanda superavitário, o fluxo de comercialização global é apertado e o mercado precisa do açúcar indiano. A estimativa da Associação Indiana de Usinas de Açúcar (Isma) é de que a Índia produza 40 milhões de toneladas de açúcar nesta temporada.

Do total, 4,5 milhões de toneladas serão direcionadas para a produção de etanol e, com isso, a produção de açúcar pode ficar em 35,5 milhões de toneladas, apenas 500 mil toneladas abaixo da safra anterior, que foi um recorde. Outro fator que pode pressionar as cotações no curto prazo são os fundos especulativos. O ano de 2023 começou com queda nas cotações em função do preço do petróleo e da possível diminuição da posição comprada dos fundos. Com a divulgação de acompanhamento da safra indiana indicando boa produção, os rumores de que o país poderia quebrar 7% da safra foram arrefecidos.

A desvalorização do açúcar no começo de 2023 pode ter sido influenciada também pela postergação por 60 dias da isenção de impostos federais nos combustíveis no Brasil, o que pode gerar aumento na produção do adoçante, dada a menor competitividade do etanol frente à gasolina e as incertezas do mercado. A produção de açúcar na Região Centro-Sul do País também está praticamente no fim e deve continuar no radar dos investidores. Com o volume mais intenso de precipitações na região produtora de cana e restrições industriais que dificultam a fabricação do adoçante, a oferta começa a diminuir. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.