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17/Jan/2023

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em treze Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. Em outros nove 9 Estados os preços estão em alta. No Acre não houve apuração na semana anterior para efeito de comparação. No Amapá não houve apuração na semana passada, enquanto no Ceará e no Rio Grande do Sul os preços se mantêm inalterados no período (R$ 4,57,00 por litro e R$ 4,76 por litro, respectivamente). Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra queda de 1,75% nos últimos sete dias, passando de R$ 4,01 por litro para R$ 3,94 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 2,28% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,94 por litro para R$ 3,85 por litro.

Goiás registra a maior queda percentual de preços nos últimos sete dias, de 5,05%, passando de R$ 3,96 por litro para R$ 3,76 por litro. Sergipe é o Estado com o maior avanço de preços nos últimos sete dias, de 4,30%, passando de R$ 3,95 por litro para R$ 4,12 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,28 por litro, em São Paulo. O maior preço estadual é de R$ 6,37 por litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual é de R$ 3,61 por litro, em Mato Grosso. O maior preço médio é registrado em Roraima, a R$ 4,87 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,60%.

O Estado com maior alta percentual no período é Sergipe, com 14,44% de aumento no período, de R$ 3,60 por litro para R$ 4,12 por litro. A maior baixa percentual ocorre em Mato Grosso (-2,43%), de R$ 3,70 por litro para R$ 3,61 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol não é competitivo em relação à gasolina em nenhum dos vinte e seis Estados e no Distrito Federal. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 78,17% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.