15/Dez/2022

Segundo o Itaú BBA, investidores dos mercados futuros de açúcar na Bolsa de Nova York e na Bolsa de Londres devem observar, nos próximos dias de dezembro, a evolução das colheitas de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil e na Índia e de beterraba nos países do Hemisfério Norte. O ritmo de evolução dos cultivos se tornará mais latente no mercado de açúcar. As estimativas de produção atuais revelam balanço de oferta e demanda global de 3 a 4 milhões de toneladas.

No entanto, a dinâmica de fluxo comercial depende, especialmente, do açúcar indiano, o que faz com que os preços na Bolsa de Nova York se sustentem acima da paridade de exportação do país, que está entre 18,50 centavos de dólar por libra-peso e 19,00 centavos de dólar por libra-peso. Produtores das regiões de Maharashttra e Karnataka, na Índia, estão enfrentando clima desfavorável para desenvolvimento da cana-de-açúcar, o que pode reduzir a produtividade. Caso a redução seja de fato significativa, o superávit global pode ser minimizado e impulsionar os preços na Bolsa de Nova York. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.