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22/Nov/2022

Etanol: preços se mantêm praticamente estáveis

Em São Paulo, o ritmo de negócios envolvendo o etanol hidratado pouco tem alteração no mercado spot. Esse cenário se deve às compras realizadas em períodos anteriores, visando atender justamente à demanda de 14 a 18 de novembro (feriado no dia 15 de novembro). Assim, os compradores estão atentos a oportunidades de negócios, as reposições são pontuais e os preços registram apenas pequenas quedas. Além disso, as vendas de combustíveis na ponta varejista estão relativamente desaquecidas devido à perda de competitividade do biocombustível frente à gasolina nos principais centros consumidores. Em São Paulo, o etanol nas bombas está desvantajoso em relação ao combustível fóssil há cinco semanas. O volume de etanol hidratado vendido por usinas do Estado vem se mantendo estável há três semanas.

Considerando-se um período mais longo (desde 2013), a quantidade de hidratado negociado em terceiras semanas de novembro se mantém abaixo do observado há nove anos, com exceção de 2018 e 2019. Vale lembrar que, em 2013, a demanda esteve bastante aquecida. Feriados, expectativas de reajustes nos preços da gasolina e a proximidade do encerramento da moagem levaram distribuidoras a intensificarem as compras de hidratado em semana equivalente daquele ano. O Indicador CEPEA/ESALQ semanal do etanol hidratado do estado de São Paulo nas unidades produtoras está cotado a R$ 2,8115 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins - alíquota zerada), pequena queda de 0,95% nos últimos sete dias.

Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ está cotado a R$ 3,2710 por litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins - alíquota zerada), leve recuo de 0,73% no período. Agentes do mercado ainda seguem atentos à questão tributária e apostam na volta da cobrança dos impostos PIS/Cofins, que está prevista para se encerrar em dezembro. A Lei Complementar nº 194, de 23 de junho de 2022, zerou a alíquota de PIS/Cofins a partir do dia 24 de junho de 2022 nos etanóis hidratado e anidro, combustível e outros fins. Em termos de preços relativos no elo produtor da cadeia sucroenergética, nos últimos sete dias, o valor do anidro está 11,4% maior que o do hidratado. No caso do açúcar, o preço está 24% superior ao do anidro e 38,3% maior que o do hidratado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.