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01/Nov/2022

Açúcar: demanda aquecida mantém preços firmes

Em São Paulo, no mercado spot, a demanda pelo açúcar branco de melhor qualidade (Icumsa 150) continua aquecida, ao mesmo tempo em que a oferta segue restrita. Desta forma, os preços negociados continuam firmes. O Indicador CEPEA/ESALQ está cotado a R$ 128,75 por saca de 50 Kg, renovando o maior valor nominal nos últimos dois meses. A média do Indicador CEPEA/ESALQ é de R$ 128,40 por saca de 50 Kg, alta de 0,51% nos últimos sete dias (de R$ 127,75 por saca de 50 Kg).

Na Bolsa de Nova York, o demerara apresenta desvalorização, o que se deve a perspectivas de superávit global na produção de açúcar na atual temporada mundial 2022/2023. Segundo a HedgePoint Global Markets, a Índia detém um volume substancial para a exportação no ciclo atual. O dólar fortalecido frente ao Real também pesa sobre as cotações, já que a tendência é aumentar a oferta no cenário internacional com o aumento das exportações brasileiras.

No entanto, para o curto prazo, a disponibilidade do açúcar está apertada, o que pode ter limitado o movimento de queda nos preços. A cotação do açúcar demerara (contrato Março/2023) registra queda de 4,35% nos últimos sete dias na Bolsa de Nova York, cotado a 17,58 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 14,65 por saca de 5 Kg, alta de 0,20% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,21 por saca de 1 Kg, queda de 0,06% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.