25/Out/2022

Em São Paulo, o movimento de alta dos preços do etanol hidratado, que vinha sendo registrado desde meados de setembro, está perdendo força. O Indicador CEPEA/ESALQ semanal do etanol hidratado está cotado a R$ 2,7211 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins - alíquota zerada), praticamente estável (0,04%) nos últimos sete dias. Poucos negócios estão sendo fechados por distribuidoras, que continuam retirando produtos adquiridos anteriormente.

Além disso, os repasses de preços para a ponta varejista seguem limitando a compra de novos volumes. Quanto ao etanol anidro, os poucos volumes comercializados são realizados a preços mais altos, até mesmo porque a precificação deste biocombustível está atrelada aos valores do hidratado. O suporte também vem da postura firme do vendedor, em meio a um cenário de chuvas em parte das regiões produtoras e de incertezas relacionadas à chegada do final da safra e às eleições presidenciais.

O Indicador CEPEA/ESALQ do anidro está cotado a R$ 3,1056 por litro (valor líquido de impostos e PIS/Cofins - alíquota zerada), avanço de 2,1% nos últimos sete dias. Em termos de preços relativos no elo produtor da cadeia sucroenergética, nos últimos sete dias, o valor do anidro está 9,3% maior que o do hidratado. O preço do açúcar está 27,5% superior ao do anidro e 39,5% maior que o do hidratado. Nas bombas, a relação entre os preços do etanol hidratado e os da gasolina C em São Paulo é de 72,7%.

Nos últimos sete dias, as médias são de R$ 4,76 por litro para a gasolina C (alta de 0,85%) e de R$ 3,46 por litro para o etanol (elevação de 3,28%). Somente em Goiás (69,6%) e em Mato Grosso (63,9%), a relação entre os preços dos dois combustíveis ainda está abaixo dos 70%. Nos demais Estados produtores (São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul), o percentual ultrapassou a marca de 70%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.