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25/Out/2022

Etanol: preços avançam na maior parte das regiões

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em nove Estados e alta em outros catorze Estados e no Distrito Federal. Os preços se mantêm estáveis na Bahia. Não houve levantamento no Amapá. Em Roraima, a cotações média é de R$ 4,81 por litro, mas na semana anterior não houve referência para comparação. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol apresenta alta de 2,31% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,46 por litro para R$ 3,54 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média registra avanço de 3,28% nos últimos sete dias, ficando em R$ 3,46 por litro ante R$ 3,35 por litro na semana anterior.

O Rio Grande do Norte registrou a maior queda percentual de preços nos últimos sete dias, de 2,94%, passando de R$ 4,42 por litro para R$ 4,29 por litro. Mato Grosso é o Estado com o maior avanço de preços no período, de 3,99%, passando de R$ 3,01 por litro para R$ 3,13 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,89 por litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual é de R$ 3,13, também em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,90 por litro, é verificado em postos do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 4,81 por litro, é observado em Roraima. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,21%.

O Estado com maior alta percentual no período é São Paulo, com 6,46% de aumento. A maior baixa percentual ocorre no Acre (-24,64%). Nos últimos sete dias, o etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados brasileiros. O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso (63,88%), Goiás (69,56%) e Paraíba (68,54%). Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,54% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.