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14/Set/2022

Etanol: preços recuaram na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em vinte e dois Estados e no Distrito Federal e alta em outros três Estados, ficando estáveis em apenas no Amapá. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol tem baixa de 4,85% nos últimos sete dias, passando de R$ 3,710 por litro para R$ 3,530 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média apresenta baixa de 27,86% nos últimos sete dias, ficando em R$ 3,340 por litro. São Paulo é o Estado com a maior queda percentual de preços nos últimos sete dias. Sergipe é o Estado com o maior avanço de preços no período, de 28,1%, passando de R$ 3,510 por litro para R$ 4,500 por litro.

O preço mínimo registrado nos últimos sete das para o etanol em um posto é de R$ 2,74 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 3,12 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,99 por litro, é verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 5,35 por litro, é observado também no Amapá. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 14,53%. O Estado com maior queda no período é São Paulo, com 32,66% de desvalorização mensal do etanol, para R$ 3,340 por litro. Apesar da queda acentuada de preços do etanol nos últimos sete dias, o biocombustível segue com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados do País.

O etanol está competitivo apenas em Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. O Estado que mais se aproxima desta paridade é Mato Grosso, com 61,42%. O que mais se distancia é o Amapá, com 113,35%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,04% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, a paridade está em 68,30%. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.