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06/Set/2022

Açúcar: fraca demanda segue pressionando preços

Em São Paulo, os preços médios do açúcar cristal registram forte recuo no mercado spot. No dia 2 de setembro, especificamente, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, fechou a R$ 122,73 por saca de 50 Kg, patamar nominal que não era observado desde 11 de agosto de 2021. A queda dos preços continua atribuída ao recuo da demanda, visto que os compradores afirmam ter estoques suficientes para continuar a produção. Além disso, há expectativa de aumento no mix de produção para o açúcar pelas usinas de São Paulo, considerando que a redução na alíquota de impostos sobre a gasolina diminui a competitividade dos preços do etanol.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 125,24 por saca de 50 Kg, baixa de 2,46% nos últimos sete dias (de R$ 128,40 por saca de 50 Kg). No contexto externo, as cotações do açúcar demerara na Bolsa de Nova York vêm sendo influenciadas pela redução dos preços da gasolina no mercado brasileiro, uma vez que as usinas nacionais podem aumentar o mix de produção favorecendo o açúcar, ampliando sua oferta ao mercado internacional.

Na semana passada, contudo, a boa demanda por açúcar no cenário mundial e a seca prolongada na Europa e na Região Centro-Sul do Brasil deram suporte às cotações da commodity. A média do contrato Outubro/2022 do açúcar demerara na ICE Futures é de 18,11 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,37% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,01 por saca de 5 Kg, queda de 0,39% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,40 por saca de 1 Kg, alta de 0,05% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.