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30/Ago/2022

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram queda em dezessete Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias e alta em outros sete Estados. No Amapá, não houve levantamento. No Amazonas, os valores seguem estáveis. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,56% nos últimos sete dias, passando de R$ 4,680 por litro para R$ 4,800 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 0,21% nos últimos sete dias, de R$ 4,870 por litro para R$ 4,860 por litro. A Paraíba apresenta o maior recuo percentual de preços nos últimos sete dias, de 19,37%, passando de R$ 5,110 por litro para R$ 4,120 por litro.

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,4509 por litro, em Sergipe. O preço máximo é registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 por litro. O menor preço médio estadual é observado em Mato Grosso, de R$ 3,53 por litro, enquanto o maior preço médio estadual é verificado em Roraima, de R$ 5,39 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 11,11%. O Estado com maior baixa percentual no período é o Maranhão, com 35,13% de desvalorização mensal do etanol. E o com maior alta percentual no período é Mato Grosso, com 24,29%.

Nos últimos sete dias, o etanol mantém-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados: Tocantins e Mato Grosso do Sul. Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Tocantins, a paridade é de 66,30%. Em Mato Grosso, a paridade é de 69,63%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 91,43% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.