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29/Ago/2022

Açúcar: previsão do mercado nos próximos meses

Segundo a Hedge Point, embora o ambiente macroeconômico e a perspectiva de aumento das exportações de açúcar pela Índia tenham sustentado a tendência baixista para os preços do açúcar na Bolsa de Nova York, o mercado deve ter cuidado ao se apoiar nesses fundamentos. A consultoria pontua o clima na Europa e as produções brasileira e mexicana como sinais de alta para os próximos meses. Em função disso, a recomendação é de cautela ao mercado sucroalcooleiro. Os efeitos da onda de calor e da seca na Europa ainda não estão claros.

Os custos de produção mais altos em função da demanda climática tendem a sustentar os preços do açúcar, já que a produção de fertilizantes e a geração de energia impulsionariam diretamente os custos de produção da beterraba açucareira. Embora chuvas tenham sido observadas na Europa na semana passada, ainda não está claro se foram suficientes para a recuperação da beterraba. Enquanto isso, a menor disponibilidade de açúcar dos Estados Unidos e a tendência crescente de seu consumo levaram o México a aumentar suas exportações para o país norte-americano. Este movimento também tende a ser altista para as cotações.

Preocupações com as próximas safras do México e do Brasil são outros sinais que devem permanecer no radar dos traders. O último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Brasil confirma tendências já conhecidas: menor área e açúcar. O levantamento estima que 8,1 milhões de hectares sejam ocupados com cana-de-açúcar na atual safra, ante 8,6 milhões de hectares em 2020/2021 e 8,3 milhões de hectares em 2021/2022. A produção de açúcar no País foi estimada em 33,89 milhões de toneladas (3% menor em relação ao produzido na temporada anterior), sendo 30,7 milhões de toneladas provenientes do Centro-Sul do País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.