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11/Ago/2022

Açúcar: dólar e dados do Brasil elevam os futuros

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta quarta-feira (10/08) na Bolsa de Nova York. O vencimento outubro/2022, o mais líquido, avançou 30 pontos (1,67%) e fechou a 18,28 centavos de dólar por libra-peso. Na manhã desta quarta-feira (10/08), o dólar acelerou a queda ante o Real, acompanhando a reação externa em meio à ampliação de ganhos dos índices futuros das Bolsas de Nova York e juros dos Treasuries, após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos ficar estável entre junho e julho e subir menos que o esperado na comparação anual do mês passado.

A moeda norte-americana depreciada ante o Real tende a desestimular as exportações da commodity, o que aperta a oferta e impulsiona as cotações. Dados de produção e moagem do Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de julho divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) vieram em linha com a expectativa de analistas.

A S&P Global Commodity Insights estimava volume produzido de açúcar de 3,25 milhões de toneladas, enquanto o resultado mostrou 3,30 milhões de toneladas. A estimativa média de moagem de cana era de 48,6 milhões de toneladas e a Unica registrou 48,93 milhões de toneladas. A S&P estimava, ainda, um mix açucareiro de 47,6%, enquanto o resultado foi de 47,77%. O açúcar recuperável por tonelada de cana-de-açúcar, ou ATR, era estimado em 147,3 Kg de ATR por tonelada colhida e ficou em 148,26 Kg de ATR por tonelada colhida.