02/Ago/2022

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram queda em vinte e três Estados e alta em apenas outros três (Alagoas, Maranhão e Mato Grosso) além do Distrito Federal. O preço médio do etanol apresenta recuo de 25,46% nos últimos sete dias, de R$ 4,320 por litro para R$ 4,210 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média apresenta baixa de 2,72% nos últimos sete dias, de R$ 4,050 por litro para R$ 3,940 por litro. Minas Gerais é a Unidade da Federação com maior recuo percentual de preços nos últimos sete dias (-6,37%, de R$ 4,470 por litro para R$ 4,230 por litro).

O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 3,45 por litro, em São Paulo. O preço máximo é registrado em Alagoas e no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 por litro. O menor preço médio estadual é observado em São Paulo, de R$ 3,94 por litro, enquanto o maior preço médio estadual é verificado no Amapá, de R$ 5,95 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 13,61%. O Estado com maior baixa percentual no período é a Bahia, com 17,15% de desvalorização mensal do etanol. O etanol se mantém mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados: São Paulo e Mato Grosso.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em São Paulo, a paridade é de 69,73%. Em Mato Grosso, a paridade é de 68,22%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.