26/Jul/2022

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram recuo em vinte e quatro Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias e apresentam alta em apenas outros dois Estados (Rio Grande do Sul e Roraima). Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol recuou 2,04% nos últimos sete dias, de R$ 4,410 por litro para R$ 4,320 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 1,70% nos últimos sete dias, de R$ 4,120 por litro para R$ 4,050 por litro. Sergipe é o Estado com maior recuo percentual de preços no período, de 6,55%, passando de R$ 5,500 por litro para R$ 5,140 por litro.

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,530 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo no período é registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 7,890 por litro. O menor preço médio estadual é observado em Mato Grosso, de R$ 3,87 por litro, enquanto o maior preço médio estadual é verificado no Amapá, de R$ 6,00 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 12,02%. O Estado com maior baixa percentual no período é o Rio de Janeiro, com 19,11% de desvalorização mensal do etanol. Nos últimos sete dias, o etanol se mantém mais competitivo do que a gasolina em apenas um Estado: Mato Grosso.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, a paridade é de 65,59%. Em São Paulo, a paridade atinge 70,07%, deixando o etanol menos competitivo do que a gasolina. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.