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25/Jul/2022

RenovaBio: prorrogação de metas é um retrocesso

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) afirmou que a prorrogação do prazo para distribuidoras de combustíveis cumprirem as metas previstas para 2022 de compra de Créditos de Descarbonização (CBios) muda a "regra do jogo" em andamento, gerando insegurança jurídica O prazo, que deveria ser neste ano, passou para 30 de setembro do ano que vem. Este é mais um retrocesso para o RenovaBio e para sua meta de emissão de créditos de descarbonização (CBios). O que deveria ser uma política de Estado, que reconhece o papel estratégico de todos os biocombustíveis na matriz energética brasileira virou política de preços de combustível.

Desde a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), em dezembro de 2004, passando pela promulgação da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), em 2017, o País andou para trás neste ano, com a redução da mistura para 10% (B10), quando já deveria estar em B14, e convive com o enfraquecimento de uma agenda que induz eficiência e valoriza os investimentos em tecnologia limpa. Com mais de 50% de ociosidade, o setor de biodiesel observa a interrupção dos investimentos e a estagnação do modelo de transição da matriz energética na direção contrária aos objetivos estabelecidos no Acordo de Paris, com impacto direto para o crescimento de economia em toda a cadeia produtiva e a eliminação do emprego verde. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.