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18/Jul/2022

Açúcar: mercado aguarda por safra e mix do Brasil

Segundo o Itaú BBA, as atenções do mercado de açúcar em agosto estão voltadas para a safra no Centro-Sul do Brasil e seu mix de produção. Considerando o cenário atual e o clima dentro da normalidade para os próximos meses, a estimativa é de melhora na produtividade do canavial na temporada em 7,9% totalizando 73 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, com leve redução de área disponível para colheita em 1,6%.

O volume resultaria em 555 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul, 6,1% acima do volume da safra anterior. O atraso no início da colheita, os preços de etanol hidratado se fortalecendo com o consumo do estoque e o mercado aguardando a nova produção do biocombustível, impulsionaram o mix na temporada atual. A alta foi consolidada também pelos preços dos Créditos de Descarbonização (CBios) oferecendo maior remuneração à usina.

Mesmo com redução do mix açucareiro, a safra deve continuar voltada para a produção de açúcar com mix estimado para a temporada em 43,5%, representando 1,7% abaixo da safra 2021/2022. Essa proporção resulta em produção de 32,2 milhões de toneladas, apenas 0,02% acima do ciclo anterior. O foco do mercado é a safra no Centro-Sul e seu mix de produção, pois os preços na Bolsa de Nova York tendem a seguir acima dos preços do hidratado no mercado interno estimulando a produção brasileira de açúcar.

Para a safra global de açúcar 2022/2023, que terá início em outubro de 2022 e termina em setembro de 2023, a estimativa do banco é de superávit global da commodity de 2,1 milhões de toneladas. Considerando os atuais patamares de preço do açúcar, a perspectiva é de que os principais países produtores aumentem as produções, sendo as cotações maiores que o custo de produção e mais rentável do que outras culturas concorrentes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.