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12/Jul/2022

Açúcar: cotações sustentadas no mercado interno

No mercado doméstico, a demanda na pronta-entrega segue baixa. Alguns compradores estão dando andamento à produção apenas para cumprir contratos negociados anteriormente, tendo, assim, pouca necessidade de compras adicionais no spot. Somente em casos esporádicos são captadas vendas de maiores volumes. Em São Paulo, as usinas seguem firmes nos valores de suas ofertas para o cristal Icumsa 150, mas parte das unidades realiza vendas do cristal Icumsa 180 a preços mais baixos. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 126,70 por saca de 50 Kg, queda de 0,58% nos últimos sete dias (de R$ 127,44 por saca de 50 Kg).

No mercado internacional, há recuperação nos valores do demerara. As expectativas de menor produtividade em áreas de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil, devido às adversidades climáticas, e a aproximação das exportações de açúcar pela Índia da cota imposta pelo governo do país impulsionam os preços internacionais da commodity. Os valores também estão sendo sustentados pelo aumento da demanda, tendo em vista que a fila de navios para carregar açúcar do Brasil continua grande, com traders indicando compras chinesas.

No final da semana passada, as cotações do barril do petróleo voltaram a subir, reforçando a recuperação dos preços do açúcar demerara na Bolsa de Nova York. A cotação do açúcar demerara (contrato Outubro/2022) tem avanço de 5,26% na Bolsa de Nova York, a 19,02 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,46 por saca de 5 Kg, alta de 0,22% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,48 por saca de 1 Kg, mantendo-se estável no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.