22/Jun/2022

Segundo a Copersucar S.A., a alta demanda por açúcar no mercado global deve continuar pressionando os estoques, como tem sido a tendência dos últimos anos. Para 2022/2023, a visão é de balanço apertado. Pode não ser déficit, mas não haverá superávit. Os fundamentos são construtivos para a sustentação de preços do açúcar na Bolsa de Nova York. A expectativa da empresa é de que os contratos se mantenham entre 18,00 e 20,00 centavos de dólar por libra-peso, combinados ao câmbio volátil.

No cenário brasileiro, duas medidas legais que tendem a favorecer o setor e a manter a competitividade do etanol: o Projeto de Lei Complementar 18/2022, que fixa um teto de 17% para a cobrança de ICMS sobre combustíveis, associado à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, que visa manter benefícios para fontes limpas de energia. Na avaliação da empresa, a agenda do governo está alinhada com o setor e reconhece a importância do combustível renovável. Ainda no campo da sustentabilidade, o País apresenta metas bem estabelecidas para Créditos de Descarbonização (CBios), títulos emitidos no âmbito do programa RenovaBio para mensurar toneladas de carbono que deixaram de ser emitidas em razão do uso dos biocombustíveis.

A cada ano, as distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões e o setor possui as condições de atender aos compromissos definidos para 2022. Em relação ao futuro, a Copersucar S.A. possui uma agenda otimista, que vislumbra oportunidades de crescimento tanto em alimentos quanto em combustíveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.