22/Jun/2022

O consumo de etanol (somando anidro e hidratado) deve ultrapassar o de gasolina no consumo total no Brasil até o fim de 2030. A visão é amparada pelas metas de descarbonização assumidas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015 (COP-21), pelo RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis) e pelos incentivos dos Créditos de Descarbonização por Biocombustíveis (CBios) para produção de etanol. Além disso, não há investimentos constantes na capacidade de refino do Brasil e por questão de segurança energética. A demanda por energia mais limpa será suprida por etanol (seja cana-de-açúcar, milho e segunda geração).

No Brasil, observa-se o crescimento do etanol de milho e de segunda geração. A primeira planta de etanol de milho no Brasil surgiu há 10 anos. É incipiente comparada com os Estados Unidos, mas em expansão acelerada. A tendência é de que as plantas cresçam com papel fundamental do RenovaBio na expansão do etanol de milho. Já o etanol de segunda geração tem expansão mais lenta no País em virtude dos custos. Mas, há espaço para crescimento de etanol de segunda geração em prazo de tempo mais longo. O biogás e biometano também ainda são incipientes no País, mas devem ganhar espaço. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.