07/Jun/2022

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram baixa em dezenove Estados nos últimos sete dias. Em sete Estados e no Distrito Federal, o biocombustível tem alta. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol apresenta recuo de 1,99% nos últimos sete dias, passando de R$ 5,186 por litro para R$ 5,083 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem queda de 2,72% nos últimos sete dias, a R$ 4,765 por litro. Goiás é o Estado com maior recuo percentual de preços no período, de 2,96%, para R$ 4,951 por litro.

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 4,07 por litro, em São Paulo. O menor preço médio estadual, de R$ 4,765 por litro, é registrado também em São Paulo. O maior preço médio estadual, de R$ 6,524 por litro, é observado no Rio Grande do Sul. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 8,23%. O Estado com maior baixa no período é São Paulo, com 10,90% de desvalorização mensal do etanol. Nos últimos sete dias, o número de Estados em que o etanol é mais competitivo do que a gasolina aumentou de dois para quatro. Agora, além de Goiás e Mato Grosso, já favoráveis ao biocombustível na semana passada, a paridade é positiva para o etanol também em Minas Gerais e São Paulo.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade é de 66,76%; em Mato Grosso, de 69,44%; em Minas Gerais, de 69,92%; e em São Paulo, de 69,14%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,42% ante a gasolina, portanto levemente menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.