17/Mai/2022

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). os preços médios do etanol hidratado registram recuo em dezesseis Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. O preço apresenta alta em outros dez Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol acumula baixa de 2,17% nos últimos sete dias, passando de R$ 5,441 por litro para R$ 5,323 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem queda de 2,75% nos últimos sete dias, a R$ 5,049 por litro. O Distrito Federal é a unidade da federação com maior recuo no período, de 3,17%, a R$ 6,146 por litro.

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 4,29 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 4,883 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo é de R$ 7,890 por litro, no Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual é de R$ 6,623 por litro, também no Rio Grande do Sul. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,16%. O Estado com maior alta no período é Alagoas, com 10,35% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,746 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol recuperou a competitividade de preços frente à gasolina nos Estados de Goiás e Mato Grosso após algumas semanas em que o combustível fóssil era mais vantajoso em todas as Unidades da Federação.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade é de 68,46% e em Mato Grosso, 69,14%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,94% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo, embora a diferença tenha caído frente à semana anterior. Em São Paulo, a paridade continua se aproximando dos 70%, mas ainda está acima desse patamar, em 72,73%. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.