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10/Mai/2022

Etanol: preço médio nacional registra desvalorização

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em dezenove Estados nos últimos sete dias. Em outros sete Estados e no Distrito Federal, os preços apresentam recuo. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol acumula baixa de 1,77% nos últimos sete dias, passando de R$ 5,539 por litro para R$ 5,441 por litro. O Indicador nacional está pressionado principalmente por São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados. A cotação média do etanol registra recuo no Estado, a R$ 5,192 por litro, queda de 2,92% nos últimos sete dias.

Neste período, o preço mínimo para o etanol em um posto é de R$ 4,20 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 4,941 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,899 por litro, é verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual é de R$ 6,684 por litro, observado também no Rio Grande do Sul. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 9,04%. O Estado com maior alta no período é o Rio de Janeiro, com 11,94% de valorização mensal do etanol, para R$ 6,647 por litro. Na apuração semanal, a maior alta percentual de preço, de 7,11%, é observada no Ceará, a R$ 6,527 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol permanece sem competitividade ante a gasolina em todos os Estados do Brasil e no Distrito Federal.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,59% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, onde geralmente o etanol é mais competitivo do que a gasolina, a paridade se aproxima dos 70%, mas continua acima desse patamar, em 74,73%. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.