ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

03/Mai/2022

Etanol: preços em alta na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em vinte e dois Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. O preço apresenta queda em outros quatro Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol acumula valorização de 0,78% nos últimos sete dias, passando de R$ 5,496 por litro para R$ 5,539 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado tem nova alta, ficando em R$ 5,348 por litro, alta de 0,58% nos últimos sete dias. O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 4,599 por litro, em São Paulo.

O menor preço médio estadual é de R$ 4,957 por litro, em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,900 por litro, é verificado no Acre. Já o maior preço médio estadual, de R$ 6,681, é observado no Rio Grande do Sul. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 11,85%. O Estado com maior alta no período é São Paulo, com 14,13% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,348 por litro. Na apuração semanal, a maior alta percentual de preço, de 5,93%, é observada no Distrito Federal, com o etanol custando agora R$ 6,460 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol permanece sem competitividade ante a gasolina em todos os Estados do Brasil.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,05% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, onde geralmente o etanol é mais competitivo do que a gasolina, a falta de competitividade se acentuou ante a semana anterior, com paridade de 76,49%. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.