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27/Abr/2022

Carro elétrico: empresas querem estimular vendas

Um grupo de empresas, que inclui 99, Caoa Chery, Unidas, Movida, Raízen, Ipiranga, Tupinambá Energia e Zletric, criou uma aliança para estimular o mercado de veículos de zero emissões no Brasil. Entre as metas desse grupo está o aumento da participação de carros eletrificados para 10% das vendas totais no País. Hoje, essa modalidade não chega a 2% do mercado. As empresas também querem estimular a criação de 10 mil estações públicas de carregamento para esses veículos até 2025. Para a 99, a meta específica é ter 100% da frota do aplicativo eletrificada até 2030.

O carro elétrico é o futuro, mas o processo de transformação da frota começa agora. A aliança serve justamente para unir as pontas dessa cadeia para estimular a demanda e a oferta. A meta de eletrificação total da frota do aplicativo é factível, mesmo em um horizonte de incertezas acerca da produção local de veículos elétricos. Montadoras têm afirmado que, sem uma política concreta de estímulos à fabricação, o Brasil terá dificuldades para expandir o segmento. De acordo com dados da consultoria automotiva Bright, em 2021 a frota eletrificada (que inclui híbridos) era de aproximadamente 80 mil unidades no Brasil.

Desse total, cerca de 25 mil eram do tipo plug-in (que podem também ser recarregados na tomada). Para 2030, a consultoria projeta uma frota eletrificada de 2,9 milhões de veículos no País, sendo 650 mil do tipo plug-in. Para acompanhar essa projeção de frota até 2030, os pontos de recarga no Brasil, hoje estimados entre 1 mil e 1,5 mil, deveriam saltar para ao menos 80 mil. Considerando que cada ponto custa entre R$ 20 mil e R$ 200 mil (dependendo do tipo de recarga), a Bright estima que seriam necessários pelo menos R$ 1 bilhão ao ano em investimentos para atender à demanda projetada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.