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19/Abr/2022

Açúcar: preços pressionados pela fraca demanda

Em São Paulo, o ritmo das negociações no mercado spot do açúcar cristal está calmo. Até o dia 13 de abril, a demanda esteve um pouco mais aquecida, com algumas indústrias e empacotadores realizando novas compras para pronta-entrega. No entanto, como as usinas mantêm estoques limitados, a liquidez no mercado foi baixa. Neste período inicial da safra 2022/2023, a produção do açúcar cristal ainda não ganhou dimensão, uma vez que usinas começam a temporada produzindo o açúcar tipo VHP e o etanol.

Assim, no dia 14 de abril, véspera do feriado da Paixão de Cristo (15/04), a movimentação foi ainda mais lenta, não tendo sido captados negócios suficientes para o cálculo do Indicador CEPEA/ESALQ, que foi arbitrado. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 142,17 por saca de 50 Kg, queda de 0,37% nos últimos sete dias (de R$ 142,70 por saca de 50 Kg).

Na Bolsa de Nova York, as cotações do açúcar demerara registram recuo, pressionadas por intensas exportações de açúcar por parte da Índia, que tem compensado a menor oferta do açúcar brasileiro. Além disso, as produções da Tailândia e da Índia devem registrar uma melhora significativa na atual temporada mundial (2021/2022). Por outro lado, o aumento dos preços mundiais do barril de petróleo e o atraso do início da safra de cana-de-açúcar (2022/2023) na Região Centro-Sul do Brasil limitam o movimento de queda das cotações do açúcar na Bolsa de Nova York.

A cotação do açúcar demerara (contrato Maio/2022) registra queda de 1,71% na Bolsa de Nova York, a 20,06 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,55 por saca de 5 Kg, queda de 0,65% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,40 por saca de 1 Kg, baixa de 0,58% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.