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11/Abr/2022

Etanol: preços avançam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram alta em dezessete Estados nos últimos sete dias. O preço apresenta queda em outros oito Estados e no Distrito Federal, e permanece estável no Amapá. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra avanço de 0,48% nos últimos sete dias, passando de R$ 4,990 por litro para R$ 5,014 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado é de R$ 4,756 por litro, alta de 0,83% nos últimos sete dias.

O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 4,099 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 4,756 por litro, também em São Paulo.

O preço máximo, de R$ 7,899 por litro, é verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,450 por litro, é observado no Amapá. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 8,65%. O Estado com maior alta no período é Mato Grosso, com 16,67% de valorização mensal do etanol, para R$ 4,920 por litro. Nos últimos sete dias, a maior alta percentual de preço, de 2,13%, é observada em Sergipe. Nos últimos sete dias, o etanol novamente apresenta preços mais competitivos do que a gasolina em três Estados: Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. A paridade é de 66,97% em Goiás, 68,62% em Minas Gerais e 69,27% em São Paulo. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,72% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, após queda de 2,81% no preço, o biocombustível está se reaproximando da competitividade. A paridade no Estado é de 70,16%. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.