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11/Abr/2022

Açúcar: forte demanda da Índia eleva preço global

A Associação Indiana das Usinas de Açúcar (Isma) espera que a demanda pelo produto no país cresça 3% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de 27,2 milhões de toneladas no atual ano comercial 2021/2022, que vai até o fim de setembro. O aumento acentuado do índice refletiu-se na recente alta de preços do açúcar na Bolsa de Nova York, que subiu no dia 7 de abril, durante a sessão, acima da marca de 20,00 centavos de dólar por libra-peso pela primeira vez desde o fim de novembro de 2021.

As exportações de açúcar da Índia também devem atingir um nível recorde, uma vez que as usinas já assinaram contratos de exportação de 7,2 milhões de toneladas. Isso dificilmente deixaria margem para exportações adicionais nos próximos meses se o governo introduzisse uma cota de exportação de 8 milhões de toneladas. Houve rumores, no mês passado, de que medidas restritivas à exportação como essa fossem criadas pelo país em breve.

Este passo parece inevitável, se a Índia quiser impedir que seus estoques de açúcar caiam para um nível muito baixo até o fim da atual campanha de comercialização. Em compensação, mais oferta de açúcar pode chegar ao mercado por meio da Tailândia. De acordo com a associação local de usinas de açúcar, o terceiro maior exportador da commodity do mundo provavelmente produzirá 10 milhões de toneladas no ano safra 2021/2022, o que seria um terço a mais do que na safra anterior.

Investidores ainda consideram como um fator-chave para a definição dos preços o andamento da temporada de processamento de cana-de-açúcar que começou este mês no Brasil. A recente queda nos preços do petróleo pode levar as usinas de açúcar a produzir um pouco mais de açúcar em vez de etanol, um cenário diferente do que se estabelece no momento. O nível de preços do etanol no Brasil ainda é muito atraente e o Real firme está encarecendo as exportações de açúcar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.