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08/Abr/2022

Açúcar: alta no preço será limitada por maior oferta

Segunda a Organização Internacional do Açúcar (OIA), o aumento da volatilidade no mercado de açúcar com o conflito na Ucrânia e a crescente demanda ajudaram a elevar os preços em março, mas o cenário pode sofrer um alívio no decorrer do ano. Na primeira metade de março, o Índice de Preços de Açúcar Refinado da OIA alcançou US$ 528,43 por tonelada, o maior nível em mais de cinco anos.

Embora a incerteza de oferta decorrente do conflito na Ucrânia continue dando suporte, o aumento do plantio em regiões como a Índia e o Brasil amenizou a perspectiva de preços daqui para a frente. A produção da Índia no fim de março totalizava 31 milhões de toneladas, em comparação a 27,9 milhões de toneladas um ano antes.

Os preços de etanol e melaço subiram em março e podem continuar avançando. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços de petróleo superaram os US$ 100,00 por barril, o que também impulsionou as cotações do etanol. O biocombustível chegou a US$ 0,67 por litro no fim de março, ante US$ 0,58 por litro no fim de fevereiro.

Rússia, Ucrânia e Belarus são responsáveis por 25% das exportações globais de melaço de beterraba, e preocupações com a oferta por causa do conflito ajudaram a impulsionar o produto. Os preços subiram de 160,60 para 184,20 euros por tonelada em fevereiro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.