22/Mar/2022

Segundo o UBS BB, as chuvas em regiões produtoras de cana-de-açúcar do Brasil em fevereiro ficaram 6% abaixo da média histórica. Foi a primeira vez em quatro meses que as precipitações não superaram a média. Na comparação com fevereiro de 2021, o recuo foi de 35%. Mesmo assim, a safra 2022/2023, que começa oficialmente em abril no Centro-Sul, pode ser maior do que a anterior. As condições climáticas são sólidas para uma safra potencialmente maior, com precipitação média entre novembro e fevereiro subindo 56% anualmente e caindo 7% frente a 2020. O levantamento leva em conta métricas, em especial chuvas, num raio de 10 Km em torno das 138 principais usinas de açúcar e etanol do País, cobrindo capacidade de moagem de cerca de 500 milhões de toneladas.

Para as usinas da Raízen, as chuvas no mês passado apresentaram recuo anual de 44% e ficaram 11% abaixo da média histórica, mas o acumulado do período entre novembro e fevereiro ainda apresenta aumento de 67% frente ao ano anterior e queda de 8% na comparação com dois anos antes. Nas plantas da São Martinho, o recuo anual das chuvas de fevereiro foi de 25%, e a queda frente à média histórica ficou em 44%, abaixo da média da performance do Centro-Sul. Durante o período de novembro a fevereiro, os níveis de precipitação registraram alta de 78% ano a ano, mas tiveram queda de 21% versus 2020. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.