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22/Fev/2022

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram recuo em quase todas as Unidades da Federação nos últimos sete dias. Em vinte e quatro Estados e no Distrito Federal, as cotações apresentam queda; enquanto em um Estado, Sergipe, há alta de 0,66%. No Amapá, o biocombustível permanece estável. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra baixa de 1,98% nos últimos sete dias, passando de R$ 4,794 por litro para R$ 4,699 por litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado é de R$ 4,457 por litro, queda de 1,81% nos últimos sete dias (R$ 4,539 por litro). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,85 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 4,417, em Mato Grosso. O preço máximo é de R$ 7,699 por litro, no Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também ocorre no Rio Grande do Sul, de R$ 6,263 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 6,88%. O Estado com maior queda no período é São Paulo, onde o litro desvalorizou 8,46% no mês.

Na apuração semanal, a maior queda percentual de preço, de 4,60%, é observada em Roraima. O etanol vem recuperando a competitividade frente à gasolina em Estados com forte produção e consumo do biocombustível, após meses em que a paridade era mais favorável ao combustível fóssil em todo o Brasil. Nos últimos sete dias, o biocombustível está mais competitivo em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

A paridade é de 69,01% em Goiás, 68,78% em Mato Grosso e 69,93% em Minas Gerais. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,38% ante a gasolina. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor do biocombustível, a paridade está quase voltando a ser melhor para o biocombustível: 70,50%. Executivos do setor de biocombustíveis afirmaram recentemente que o etanol pode ser competitivo com paridade um pouco maior de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível será utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.