15/Fev/2022

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios do etanol hidratado registram queda em vinte Estados e no Distrito Federal nos últimos sete dias. Em outros cinco Estados, os preços apresentam alta, enquanto no Amapá a cotação permanece estável. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol registra recuo de 2,92% nos últimos sete dias, passando de R$ 4,938 por litro para R$ 4,794 por litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado é de R$ 4,539 por litro, queda de 3,55% ante a semana anterior (R$ 4,539 por litro). O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 3,879 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 4,539 por litro, também em São Paulo. O preço máximo é de R$ 7,669 por litro, no Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também ocorre no Rio Grande do Sul, de R$ 6,340 por litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 5,09%. O Estado com maior queda no período é São Paulo, com desvalorização de 6,95% no mês. Nos últimos sete dias, a maior queda percentual de preço é de 3,55%, também em São Paulo; e a maior alta é de 2,19%, em Roraima. Após meses com preços menos competitivos em todas os Estados, o etanol voltou a obter cotação mais favorável do que a gasolina em um Estado nos últimos sete dias: Goiás, onde a paridade ficou em 69,99%. Nos demais Estados e no Distrito Federal, o combustível fóssil ainda é mais competitivo.

Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,45% ante a gasolina. Outros Estados se aproximam dos 70%: em Mato Grosso, a paridade está em 70,78%; em Minas Gerais e São Paulo, 71,71%. Executivos do setor de biocombustíveis afirmaram recentemente que o etanol pode ser competitivo com paridade um pouco maior de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível será utilizado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.