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28/Jan/2022

RenovaBio: reconhecimento internacional do CBio

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o governo brasileiro avalia se o programa RenovaBio precisará de mudanças para que o CBio seja reconhecido internacionalmente e possa ter mais fungibilidade (possibilidade de troca) com o mercado global de carbono. A pasta tem buscado entender quais são os gaps para que haja um reconhecimento internacional do CBio, mas não quer dizer que necessariamente essas medidas serão adotadas.

A fase é de avaliação para ver o que seria necessário para haver esse reconhecimento internacional e que depois possa haver talvez uma tomada de decisão de fazer uma equação. Um dos desafios é a questão da adicionalidade (a comprovação de que o carbono só deixou de ser emitido em razão do programa). A questão da adicionalidade não é um conceito totalmente fechado.

Ao olhar a curva futura, por exemplo, que a Empresa de Pesquisa Energética traça no caso do etanol hidratado, há um aumento da necessidade de energia para veículos leves do ciclo Otto e incremento da utilização do hidratado ao longo do tempo em parte por causa do RenovaBio. Então, isso já seria adicionalidade do programa.

Antes do RenovaBio, havia um processo de migração para a produção mais forte do etanol anidro em detrimento do hidratado. Também é preciso discutir se vale a pena os títulos do CBio migrarem de crédito de descarbonização para crédito de carbono e como ficaria definido o conceito de adicionalidade nesse caso. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.