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25/Jan/2022

Açúcar: preços recuam com demanda enfraquecida

Em São Paulo, as negociações envolvendo o açúcar cristal no mercado spot estão em ritmo lento. Os compradores estão estocados e/ou contam com o recebimento dos contratos já fixados, diminuindo o movimento no mercado à vista. Pelo lado das usinas, o cenário segue com oferta restrita e preços firmes. Mesmo assim, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado de São Paulo, é de R$ 151,29 por saca de 50 Kg, queda de 0,74% nos últimos sete dias (R$ 152,42 por saca de 50 Kg).

A demanda desaquecida neste mês também tem sido atribuída à diminuição nas aquisições de açúcar pelos supermercados, devido à redução no poder aquisitivo da população. As vendas no varejo de balas, refrigerantes, biscoitos e outros produtos não essenciais são comumente menores no início de ano, cenário que foi agravado pela situação corrente de desemprego e desaceleração da economia.

No mercado internacional, as cotações do açúcar demerara estão ganhando força na Bolsa de Nova York, devido à forte alta nos preços internacionais do petróleo e ao enfraquecimento do dólar frente ao Real. No entanto, no dia 21 de janeiro, com a realização de lucros, os futuros apresentaram um leve recuo. De modo geral, mesmo com as chuvas na Região Centro-Sul do Brasil, a expectativa de redução na produção de açúcar na atual temporada mundial 2021/2022 vem se mantendo.

O contrato Março/2022 do açúcar demerara registra alta de 3,22% na Bolsa de Nova York nos últimos sete dias, a 18,90 centavos de dólar por libra-peso. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,96 por saca de 5 Kg, queda de 1,12% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,82 por saca de 1 Kg, baixa de 0,52% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.