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13/Jan/2022

Açúcar: preço poderá ser pressionado em janeiro

Segundo o Itaú BBA, os preços do açúcar podem sofrer pressão em janeiro com o aumento de juros nos Estados Unidos, mas os fundamentos devem sustentar as cotações e podem fazê-las retornar aos patamares do início de dezembro. Diante do ambiente mais favorável aos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano com a sinalização de aumento de juros nos Estados Unidos antecipado para março, poderá haver uma pressão sobre as commodities em geral, fazendo com que os fundos especulativos liquidem suas posições compradas.

Entretanto, a perspectiva para o balanço global ainda é de déficit, o que ajuda a segurar as cotações do açúcar. Para o Centro-Sul do Brasil, o foco é no clima dos próximos meses. As chuvas recentes tiveram distribuição dispersa. É válido ressaltar que mesmo que as chuvas do primeiro trimestre estejam dentro da normalidade, a cana-de-açúcar da próxima temporada carrega os impactos climáticos da seca e da geada do ano anterior, como atraso no desenvolvimento da planta e falhas no canavial causada por essas intempéries climáticas.

Em relação à Índia, embora até dezembro a produção de açúcar no país tenha aumentado 3,4% ante o ciclo anterior, a expectativa é de que a maior fabricação local de etanol tenda a tirar parte do açúcar do mercado. Além disso, a produção de açúcar ainda será maior do que o consumo do país, o que colocará volume no mercado internacional, e, para que seja viável a exportação sem subsídios, os preços devem permanecer entre 20,00 e 21,00 centavos de dólar por libra-peso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.