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30/Nov/2021

Açúcar: preço firme mesmo com a demanda fraca

Em São Paulo, a demanda por açúcar cristal no mercado spot está enfraquecida. Esse cenário pode ser resultado das recentes negociações envolvendo o açúcar e do fato de muitos compradores se mostrarem abastecidos, recebendo o açúcar já contratado. Além disso, demandantes estão mais resistentes em pagar preços mais altos, mesmo diante da restrição da oferta do cristal, em especial o Icumsa 150. De maneira geral, os preços médios se mantêm entre R$ 153,00 e R$ 154,00 por saca de 50 Kg. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, em São Paulo, é de R$ 153,85 por saca de 50 Kg, queda de 0,69% nos últimos sete dias (de R$ 154,93 por saca de 50 Kg).

Na Bolsa de Nova York, os contratos do demerara estão recuando, diante de temores relacionados ao aparecimento de uma nova variante do coronavírus, que pode levar ao fechamento de fronteiras. Por outro lado, os valores internacionais receberam suporte de informações divulgadas pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), indicando que o Centro-Sul do Brasil produziu 626 mil toneladas de açúcar na primeira quinzena de novembro, expressivos 49,7% a menos que no mesmo período do ano anterior.

Além disso, os agentes estão atentos à atuação do La Niña no Brasil, que tende a reduzir o volume de chuvas em parte das regiões produtoras de cana-de-açúcar do País. A média do contrato Março/2022 do açúcar demerara na ICE Futures é de 19,80 centavos de dólar por libra-peso, queda de 1,33% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 17,47 por saca de 5 Kg, recuo de 0,67% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,88 por saca de 1 Kg, alta de 0,51% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.