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30/Nov/2021

Etanol: preços recuam na maior parte das regiões

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do etanol hidratado no Brasil registra recuo nos últimos sete dias. É o primeiro recuo nacional numa semana desde a última semana de julho. Desde então, foram 16 avanços consecutivos, enquanto o biocombustível era impulsionado pela escassez de cana-de-açúcar e pela valorização do petróleo, que elevava também os preços da gasolina. Agora, a queda acontece devido à baixa do óleo pelo recrudescimento da Covid-19 na Europa, possibilidade de fraca recuperação econômica global e liberação de reservas dos Estados Unidos, além de rumores sobre mudanças no imposto de importação do etanol no Brasil. A desvalorização semanal é de 0,35%, de R$ 5,414 por litro para R$ 5,395 por litro.

Nos últimos sete dias, o preço médio apresenta alta em dez Estados e queda em outros catorze Estados e no Distrito Federal. A cotação se mantém estável em Pernambuco, e não houve levantamento no Amapá. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado é de R$ 5,220 por litro, queda de 0,63% nos últimos sete dias. O preço mínimo registrado para o etanol em um posto nos últimos sete dias é de R$ 4,399 por litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual é de R$ 5,046 por litro na Paraíba. O preço máximo é de R$ 7,899 por litro, no Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também ocorre no Rio Grande do Sul, de R$ 7,050 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 10,67%. O Estado com maior alta no período é Mato Grosso, onde o litro subiu 12,34% no mês.

Nos últimos sete dias, a maior alta de preço é observada em Goiás, com avanço de 3,35%, para R$ 5,490 por litro. Nos últimos sete dias, a gasolina está mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal. Os critérios consideram que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 79,95% ante a gasolina. O Estado mais próximo da paridade de 70% é Goiás, em 75,71%. São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 81,31%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.