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22/Nov/2021

Açúcar: produção mundial estável em 2021/2022

Segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relatório semestral publicado na quinta-feira (18/11), a produção global de açúcar no ano-safra 2021/2022, que começou em outubro deste ano, deve ficar em 181,1 milhões de toneladas, estável ante ao ciclo anterior. A entidade projeta que a queda esperada para o Brasil deve ser compensada por aumentos em União Europeia, Índia, Rússia e Tailândia. As exportações devem ficar em 63,1 milhões de toneladas, patamar semelhante ao da temporada anterior, com a queda no Brasil sendo compensada por aumento expressivo da Tailândia. Para o consumo global, a expectativa é de aumento, principalmente em razão de altas em China, Índia e Rússia, alcançando 174,55 milhões de toneladas.

A expectativa é de que a produção de açúcar no Brasil fique em 36,0 milhões de toneladas, 6,1 milhões de toneladas a menos do que no ano anterior, em parte como resultado de tempo seco e geadas. A queda na produção brasileira deve dar suporte aos preços globais, e manter o açúcar em patamares mais remuneradores do que os do etanol para usinas brasileiras. O País deve exportar 26 milhões de toneladas na temporada, queda de 6,15 milhões de toneladas ante 2020/2021. Na Índia, a produção deve subir em 3%, para 34,7 milhões de toneladas, impulsionada principalmente por um aumento na área plantada.

As exportações devem ficar em 7 milhões de toneladas e se aproximar do recorde histórico, mesmo sem subsídios do governo, em decorrência dos altos preços internacionais. A expectativa é que a produção na Tailândia cresça em quase um terço, com aumento da área plantada, da produtividade e melhora no clima, e alcance 10 milhões de toneladas. As exportações devem mais do que dobrar, também alcançando 10 milhões de toneladas. Para a temporada 2020/2021, houve leve revisão para baixo na estimativa de produção global, a 180,1 milhões de toneladas, e elevação de 2,9 milhões de toneladas no estoque final, para 48,8 milhões de toneladas. As exportações globais foram revisadas para baixo em 1,6 milhão de toneladas, a 62,7 milhões de toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.