08/Nov/2021

A Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, quer se posicionar na cadeia de etanol a ponto de tornar-se o combustível mais barato e mais competitivo frente à gasolina. Foi criada uma joint venture, que é o maior produtor brasileiro de etanol, para alimentar os clientes e fornecedores e, assim, baixar o preço do combustível. Eventualmente, a empresa pode importar ou exportar. É uma oportunidade para continuar crescendo. O etanol terá papel de destaque na transição energética no Brasil e o País, por sua vez, tem chance de se sobressair num cenário de descarbonização da economia mundial. Para que isso aconteça, será necessário ter uma coordenação entre o setor público, instituições de pesquisa, empresas e financiadores.

Se o Brasil fizer o dever de casa, relativo ao uso da terra (desmatamento), não terá dificuldade. É preciso avançar no estabelecimento de políticas públicas para estimular a redução de emissões. O setor privado será o protagonista e o financiamento virá, sobretudo, via fundos ESG (com foco socioambiental e em governança). A matriz energética brasileira vai ficar naturalmente mais limpa nos próximos anos, apenas com a substituição de usinas térmicas mais antigas e poluidoras por outras mais limpas e movidas a gás natural. Deve haver inserção de um número maior de usinas nucleares na matriz. O que garantirá o cumprimento das metas será solucionar o desmatamento e constituir uma sociedade amiga da Amazônia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.