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24/Set/2021

Açúcar: dólar e petróleo impulsionam os futuros

Os contratos futuros de açúcar demerara terminaram a sessão desta quinta-feira (23/09) em alta na Bolsa de Nova York. O vencimento março, o mais negociado, avançou 22 pontos (1,10%), e fechou a 20,29 centavos de dólar por libra-peso. As cotações foram puxadas por sinais macroeconômicos favoráveis, como o avanço do petróleo e o enfraquecimento do dólar ante o Real.

A alta do combustível influencia a competitividade relativa do etanol, podendo afetar no mix sucroenergético brasileiro. Já o dólar depreciado ante o Real tende a desestimular as exportações das usinas brasileiras, o que reflete na oferta global da commodity. O mercado também acompanha a atividade das usinas no Brasil. A expectativa é que o próximo relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que deve ser publicado nos próximos dias, informe o número de unidades que encerraram a safra na primeira quinzena de setembro, e talvez dê uma previsão sobre quantas devem fazer o mesmo até o fim do mês.

Por causa da falta de chuvas, a expectativa é que haja uma entressafra longa no País, com o fim dos trabalhos da temporada 2021/2022 no Centro-Sul vindo mais cedo do que a média histórica. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou que para 2021, há possibilidade de efeitos residuais do fenômeno climático La Niña sobre culturas ainda em colheita, como a cana-de-açúcar.