14/Set/2021

Em São Paulo, as vendas de etanol hidratado realizadas pelas usinas, por meio do mercado spot e de contratos, registram queda de 15,5% no acumulado da atual safra 2021/2022 (de abril/2021 a agosto/2021) quando comparadas às do mesmo período de 2020. A perda de competitividade do etanol hidratado frente à gasolina C é um dos principais fatores responsáveis pela redução. A participação do volume negociado por meio de contratados no total vendido de etanol hidratado pelas unidades produtoras caiu entre 2020 e 2021.

Considerando-se dados de abril a agosto do ano passado, a quantidade de negócios realizados por meio de contratos representava 24,4% do total, recuando para 20,7% em 2021. Esse movimento de queda das vendas também é registrado no mercado spot e, na análise mês a mês, observou-se recuo em todos os meses de 2021. Por outro lado, o volume de etanol anidro negociado no mercado spot e por meio de contratos está crescendo nesta safra.

Nas vendas no spot, o aumento é de 17,9% entre 2020 e 2021, considerando-se as usinas de São Paulo (de abril a agosto de cada ano). No caso do produto vendido na modalidade contratos, o avanço é ainda mais expressivo, de 23,2% no mesmo comparativo. Em relação aos preços, os etanóis hidratado e anidro se mantêm estáveis. A quantidade de etanol hidratado comercializada quase dobrou no comparativo com a primeira semana deste mês, voltando aos volumes observados entre o fim de maio e o início de junho.

O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado está cotado a R$ 3,2365 por litro, pequena alta de 0,37% nos últimos sete dias. No caso do etanol anidro, o avanço é de apenas 0,16% no mesmo período, com o Indicador CEPEA/ESALQ cotado a R$ 3,8251 por litro. Em termos de preços relativos no elo produtor da cadeia sucroenergética, o valor do anidro é 13,2% maior que o do hidratado em São Paulo nos últimos sete dias. No mesmo comparativo, o preço do açúcar é 13,5% superior ao do anidro e 28,6% maior que o do hidratado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.