24/Ago/2021

Os futuros de açúcar demerara na Bolsa de Nova York fecharam em leve alta, mas próximo da estabilidade nesta segunda-feira (23/08). As cotações refletiram, em parte, a valorização do petróleo nas bolsas internacionais, o que melhora a competitividade relativa do etanol e pode reverter o mix açucareiro adotado pelas usinas brasileiras.

O vencimento outubro, o mais negociado, terminou sem variação, a 19,58 centavos de dólar por libra-peso. O banco alemão Commerzbank avalia que o clima adverso nas principais regiões de cana-de-açúcar do Brasil, maior produtor do mundo, deve provocar uma frustração ainda maior na moagem do que a prevista inicialmente.

O mercado global do açúcar deverá apresentar déficit de 2 milhões de toneladas em 2021/2022. A safra 2020/2021, que se encerrará em setembro, já fechará com déficit de 1,8 milhão de toneladas. A queda não será compensada nem mesmo pela produção da Índia que, mais uma vez, está bem elevada (31,5 milhões de toneladas ante 31 milhões de toneladas em 2020).