23/Ago/2021

Os futuros de açúcar demerara na Bolsa de Nova York fecharam em baixa na sexta-feira (20/08). A queda refletiu o recuo no petróleo, que piora a competitividade relativa do etanol, produzido principalmente à base de cana-de-açúcar no Brasil. O vencimento outubro, o mais negociado, recuou 21 pontos (1,06%), e fechou a 19,58 centavos de dólar por libra-peso. Do lado dos fundamentos, o Itaú BBA afirma que, daqui para frente, o clima no Brasil será o principal fator para definir preços de açúcar. Este mês, o foco está nas geadas, mas será necessário monitorar possíveis impactos futuros, já que há expectativa de temperaturas baixas por um período prolongado, e um novo La Niña pode deixar a Região Sul do País com menos chuvas. Globalmente, a Austrália deve ter aumento de 2,2% na produção em 2021/2022, para 4,4 milhões de toneladas; e a Índia, que pode exportar sem subsídio com os preços em torno de 18,00 centavos de dólar por libra-peso, o que pode ser um limite às cotações.