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04/Ago/2021

Raízen: IPO é um dos maiores já feitos no Brasil

A Raízen, joint venture entre a brasileira Cosan e a anglo-holandesa Shell, vendeu suas ações a R$ 7,40 na abertura de capital (IPO), no que deve ser a maior operação do tipo na América Latina este ano. O papel saiu no piso da faixa indicativa aos investidores, que ia de R$ 7,40 a R$ 9,60. A este preço, e considerando o lote principal de ações mais o suplementar, a operação movimentou R$ 6,9 bilhões, com a venda de 810 milhões de papéis preferenciais (PN), em emissão primária, ou seja, com os recursos indo para o caixa da empresa, no lote principal mais 121,6 milhões do suplementar.

A empresa estreia na B3 nesta quinta-feira (05/08), com o código RAIZ4. O IPO da Raízen foi um dos maiores já feitos no Brasil. O líder até agora é o Santander, que em 2009 movimentou R$ 13,2 bilhões em sua oferta inicial de ações. Em seguida aparecem BB Seguridade, em 2013, e a Rede D'Or, em 2020, ambos com captações de R$ 11,5 bilhões. A empresa chega à B3 avaliada em R$ 84 bilhões, com perto de 9% de seu capital no mercado, o free float (considerando o lote suplementar). O valor é quase o dobro de uma das donas da empresa de energia, a Cosan, avaliada hoje em R$ 48 bilhões.

Com a tese sustentável, de ser neutra em carbono, as fontes contam que o IPO atraiu fundos internacionais de energia, incluindo carteiras específicas, focadas em transição energética, animados pelas novas tecnologias em renováveis que a empresa tenta avançar, como o etanol de segunda geração e biogás. O IPO é coordenado por BTG Pactual, Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JPMorgan, Santander, XP, HSBC, Safra e Scotiabank. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.